segunda-feira, 2 de agosto de 2021

ESTÓRIA PARA CRIANÇAS: BRINCANDO DE VIAJAR NO SÍTIO

 

BRINCANDO DE VIAJAR NO SÍTIO

 

Era uma vez dois irmãozinhos gêmeos, chamados Chelelé e Chilili, que moravam em um pequeno sítio no interior do menor Estado do Brasil.

Eles eram pobres, mas muito inteligentes e criativos quando queriam brincar.

Embora não tivessem dinheiro, sonhavam em viajar nos mais diversos meios de transportes. Então, certo dia, Chelelé disse a Chilili: “irmão, vamos brincar de viajar. Eu escolho os meus transportes e você escolhe os seus e nós vamos dar uma volta ao mundo. E se conseguirmos, chegaremos até os outros planetas e às estrelas”. Chilili respondeu: “Vamos sim, vamos viajar hoje mesmo”.

E, assim, cada um sentou numa tora de pau seco (tronco), segurando em pequenos galhos secos e começaram a imaginar sua viagem com diversos meios de transportes:

Chelelé: Eu vou de carro, ou de táxi, metrô ou trem, carreta, ônibus, van, topic, moto também,  de bicicleta, de carroça, trator ou caminhão, charrete, foguete, espaçonave ou avião. 

Chilili: Vou de jumento, a cavalo ou mesmo a pé, ou de patins, esqueite, esquis, eu vou com fé.  Se é de turismo, se para a lua ou para a terra inteira, casa, trabalho, escola, roça ou para feira.

 

Chelelé: Vou com navio, bote, barco, submarino, com balsa, lancha, jetesquis, sigo destino,  com ferreboat, com jangada ou outra embarcação, vou pelo rio ou mar afora em navegação.

Chilili: Não vou andar nem dirigir na contramão, vou conduzir, vou pilotar com atenção, Não vou beber nem vou andar com malandragem, pra onde for ou de que for é boa viagem. 

E faziam alguns barulhinhos imitando sons de seus meios de transportes: Zummm, pambam, pibiiii, rooommmm e outros sons na sua grande imaginação, sorrindo felizes por estarem realizando a viagem dos seus sonhos e do jeito deles.

E cada um deles ia dizendo: sou piloto, maquinista, motoqueiro, astronauta, ciclista,  motorista, comandante, guia, condutor, levando vida para o lugar aonde eu for. Se pelo céu, se pela terra. ou pelo mar,  em ferrovia, alguma trilha por onde andar  seja com idoso, adulto, jovem ou com criança,  quero chegar com alegria e segurança!

- Tchau, papai, tchau, mamãe, voltaremos logo! 

E, assim, os dois viajaram para um monte de lugares na sua imaginação criativa, saudando o povo no caminho por onde passavam e ficando muito felizes pelas viagens que fizeram. E, depois, entrando em casa, contaram aos seus pais todo o trajeto da viagem. Seus pais gostavam de ouvir as suas histórias por serem muito criativos e riam junto com eles. E eles eram felizes nas suas vidas mesmo tendo algumas dificuldades!

Às vezes, podemos não ter muito, mas podemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos oferece e nos sentirmos felizes como Chelelé, Chilili e sua família!

 

                                                                                                Ir. Elenilza MI - 2021

A ROSA E A ROSEIRA - UM SÍMBOLO DE VIDA

A ROSA E A ROSEIRA – UM SÍMBOLO DE VIDA

      A rosa pode se tornar uma vida humana a nível de comparação. Ela nasce pequenino botão, que vai se formando até tornar-se uma rosa. Desabrocha aos poucos, pétala por pétala. Tem beleza, exala perfume, existe de várias cores. Esta é a parte de nossa vida onde estão as boas realizações, as alegrias, sucessos, conquista, vitórias, superações, enfim, onde tudo se encontra BEM e BONITO.

      Ela traz consigo os espinhos que estão ligados a ela desde o seu nascimento e vivem harmoniosamente, porque é uma obra perfeita. Os espinhos são as dificuldades, o sofrimento, o fracasso, as decepções, aquilo que ainda não conseguimos mudar para melhor. Porém, os espinhos nunca impediram que a rosa fosse apreciada, admirada, querida por muitos ou por todos, de fazer parte da beleza de uma casa ou de um jardim. Pois não existe vida na terra sem dificuldades.

      A rosa, seja num vaso de flor, seja na roseira, chega um tempo em que a rosa murcha, para que lembremos que aqui não existe alegria permanente. É preciso esperar um novo botão despontar, se abrir, para reaparecer a beleza e o perfume desejado.

      Quando somos furados (espetados) por um ou mais espinhos, é o momento da dor, é o que não queríamos, não esperávamos, não desejávamos. Mas a rosa, que tem beleza e perfume, faz com que vamos ao seu encontro procurando entrar em harmonia com seus espinhos, esforçando-nos para andar no caminho de uma vida integrada: onde se aceita e assume tudo: AS ALEGRIAS E AS TRISTEZAS, AS FACILIDADES E AS DIFICULDADES.

      Quando é cortado o galho da roseira, ela dá tudo de si para fazer brotar um ou mais galhos novos naquele lugar, FAZENDO SEMPRE RENOVAÇÃO DE SUA VIDA PARA QUE HAJA MAIS ROSAS. O galho que foi cortado pode ter pouca duração de vida, mas, se ele é replantado em outro lugar, regado, cuidado com carinho, pode brotar e multiplicar-se dando origem a uma nova roseira com novos galhos e flores, nascendo assim, uma nova vida diferente da que tinha antes, mas de igual valor porque deixou-se agir PELA GRAÇA DE DEUS;

      Em nossa vida humana, pode acontecer de um ou outro galho ser afastado da roseira  que estava, seja pela vontade própria, seja por várias outras causas, mas se ele é cultivado em outro lugar, continua existindo vida, continua sendo a rosa e a roseira de outra parte do jardim; às vezes crescendo ao lado ou bem perto da roseira a que pertencia antes.

      Há um período em que as roseiras não apresentam rosas, mas continuam verdes e se encontram no jardim como todas as outras plantas, sem destaque especial. É o período neutro de nossa vida, onde não existe grandes alegrias e nem grandes tristezas; continua apenas o seu cultivo, o seu verde, a esperança. Cuidando com carinho e amor, regando para que no tempo propício apareçam as rosas. Em nossa vida espiritual o CULTIVO QUE DEVE EXISTIR SEMPRE É A ORAÇÃO. Indispensável em nossas vidas para enfrentarmos os espinhos que aparecem, os sofrimentos que vêm quando menos esperamos.

      A roseira florida é o tempo especial das alegrias, dos LOUVORES E AGRADECIMENTOS A DEUS.

      A roseira furando com seus espinhos é o momento de sofrimento, momento especial de PEDIR AJUDA PARA NÃO DESANIMARMOS E DE PROSSEGUIR EM FRENTE COM CORAGEM! Seja pedindo através da oração, seja buscando ajuda nas pessoas capazes de nos ajudar e de nos entender, COM O CORAÇÃO ABERTO E CONFIANTE!

      Em todos os momentos bons, neutros e dolorosos, deve haver o cultivo constante, para que possamos dizer: AQUI EXISTE VIDA!

      Eu, você, nós somos as rosas e as roseiras do jardim de Deus e da humanidade!

                                                            Ir. Elenilza MI - 1986