terça-feira, 4 de outubro de 2011

Parábola: A Vida de uma Lua

A VIDA DE UMA LUA  
Passado, presente e futuro (Parábola de esperança)  

         Uma Lua sob a inspiração de um Rei muito importante, nasceu em um lindo dia de festa, em meio a outras Luas que estavam muito contentes com o seu nascimento.

         Ao nascer, ela foi muito iluminada pelo SOL. Ser uma lua iluminada era receber da imensa gratuidade do Sol. Era seu presente de nascimento.

         No seu quinto ano de existência, ela recebeu uma missão especial: “Tu serás o Satélite da Terra, captarás ligações entre a Terra e o Céu”. E ela se sentia muito feliz por ser agraciada e fazia tudo para o bom uso da Luz que recebeu e para desenvolver a sua missão.

         Ela foi NOVA, assim como nasce uma Lua, sem experiência de vida. Começou a crescer e, nessa fase CRESCENTE, aquele que a iluminava, foi lhe mostrando e ensinando várias coisas que serviria de proveito para sua vida e de outros. Ela foi aprendendo com Ele, com a própria vida e na convivência com seus semelhantes.      

          Aos poucos, a Lua foi ficando na sua fase mais bonita – CHEIA – cheia de graça e beleza!

         

          Embora não tivesse luz própria, a luz que recebia do Sol a deixava tão iluminada que ela acabava iluminando até as noites mais escuras.


            No decorrer da vida da Lua, houve momentos de ECLIPSE, onde tudo parecia trevas e que demorava clarear de novo. Alguns mais leves e outros mais demorados. Embora fossem momentos intensos de escuridão, foram passageiros, superados na esperança de ver novamente a luz do Sol brilhar sobre a sua face. E isso poderia acontecer em qualquer fase.  Mas como a Lua tinha a missão de encantar, não parava no eclipse e sempre sabia ultrapassar.

         Depois de algum tempo, na quarta fase da lua, chegou, então, a hora da contagem regressiva para o seu renascimento ou renovação: a chamada fase MINGUANTE (que é uma fase necessária e que acontece para a renovação de todas as luas).

         A Lua aceitou com serenidade sua fase de renovação já anunciada previamente pelo Sol. Era a hora do seu “Novo Nascimento”. A intimidade da Lua com o Sol era tão grande que Ele costumava revelar o que iria fazer com outras Luas e não seria diferente com sua Lua muito amada! Ela sabia que a fase minguante não demoraria muito, que a hora H da renovação já estava próxima. É o tempo da comprovação da sua fidelidade   ao  Sol,  ao  brilho  dessa  Grande  Luz.

         Embora, no momento exato da renovação, parece que o Sol se esconde, a Lua tem certeza de que Ele não a abandona, que o eterno Sol continua ali; na verdade, preparando-se para acolhê-la novamente, não só para deixá-la iluminada, mas para lhe conceder um raio da sua própria e eterna Luz.

          A vida da Lua já está para ser renovada (já está se renovando) e, depois dessa última transformação, terá brilho, terá luz permanente.

         E, assim, quando a Lua receber da plenitude da grande Luz, não mais haverá fases ou transformações em sua vida. Ela será um dos seres integrantes do Reino das Luzes. E viverá feliz para sempre ao lado do seu Amado Sol!

CONCLUSÃO: A vida da Lua é a vida de todos nós nas mais diversas fases da vida; os eclipses são a representação dos momentos que não gostaríamos de passar: momentos de escuridão, de dores e sofrimentos e que podem acontecer de muitas formas, sejam eles grandes ou pequenos. O Reino das Luzes é o que chamamos de Céu, a eternidade junto a Deus, não precisa mais da renovação, é a vida feliz, a plenitude da vida.

Autoria: Ir.  Elenilza  – SMI
abril/2003.

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