A ROSA E A ROSEIRA – UM SÍMBOLO DE VIDA
A rosa pode se tornar
uma vida humana a nível de comparação. Ela nasce pequenino botão, que vai se
formando até tornar-se uma rosa. Desabrocha aos poucos, pétala por pétala. Tem
beleza, exala perfume, existe de várias cores. Esta é a parte de nossa vida
onde estão as boas realizações, as alegrias, sucessos, conquista, vitórias,
superações, enfim, onde tudo se encontra BEM e BONITO.
Ela traz consigo os espinhos que estão
ligados a ela desde o seu nascimento e vivem harmoniosamente, porque é uma obra
perfeita. Os espinhos são as dificuldades, o sofrimento, o fracasso, as
decepções, aquilo que ainda não conseguimos mudar para melhor. Porém, os
espinhos nunca impediram que a rosa fosse apreciada, admirada, querida por
muitos ou por todos, de fazer parte da beleza de uma casa ou de um jardim. Pois
não existe vida na terra sem dificuldades.
A rosa, seja num vaso de flor, seja na
roseira, chega um tempo em que a rosa murcha, para que lembremos que aqui não
existe alegria permanente. É preciso esperar um novo botão despontar, se abrir,
para reaparecer a beleza e o perfume desejado.
Quando somos furados (espetados) por um
ou mais espinhos, é o momento da dor, é o que não queríamos, não esperávamos,
não desejávamos. Mas a rosa, que tem beleza e perfume, faz com que vamos ao seu
encontro procurando entrar em harmonia com seus espinhos, esforçando-nos para
andar no caminho de uma vida integrada: onde se aceita e assume tudo: AS
ALEGRIAS E AS TRISTEZAS, AS FACILIDADES E AS DIFICULDADES.
Quando é cortado o galho da roseira, ela
dá tudo de si para fazer brotar um ou mais galhos novos naquele lugar, FAZENDO
SEMPRE RENOVAÇÃO DE SUA VIDA PARA QUE HAJA MAIS ROSAS. O galho que foi cortado
pode ter pouca duração de vida, mas, se ele é replantado em outro lugar,
regado, cuidado com carinho, pode brotar e multiplicar-se dando origem a uma
nova roseira com novos galhos e flores, nascendo assim, uma nova vida diferente
da que tinha antes, mas de igual valor porque deixou-se agir PELA GRAÇA DE
DEUS;
Em nossa vida humana, pode acontecer de
um ou outro galho ser afastado da roseira
que estava, seja pela vontade própria, seja por várias outras causas,
mas se ele é cultivado em outro lugar, continua existindo vida, continua sendo
a rosa e a roseira de outra parte do jardim; às vezes crescendo ao lado ou bem
perto da roseira a que pertencia antes.
Há um período em que as roseiras não
apresentam rosas, mas continuam verdes e se encontram no jardim como todas as
outras plantas, sem destaque especial. É o período neutro de nossa vida, onde
não existe grandes alegrias e nem grandes tristezas; continua apenas o seu
cultivo, o seu verde, a esperança. Cuidando com carinho e amor, regando para
que no tempo propício apareçam as rosas. Em nossa vida espiritual o CULTIVO QUE
DEVE EXISTIR SEMPRE É A ORAÇÃO. Indispensável em nossas vidas para enfrentarmos
os espinhos que aparecem, os sofrimentos que vêm quando menos esperamos.
A roseira florida é o tempo especial das
alegrias, dos LOUVORES E AGRADECIMENTOS A DEUS.
A roseira furando com seus espinhos é o
momento de sofrimento, momento especial de PEDIR AJUDA PARA NÃO DESANIMARMOS E
DE PROSSEGUIR EM FRENTE COM CORAGEM! Seja pedindo através da oração, seja
buscando ajuda nas pessoas capazes de nos ajudar e de nos entender, COM O
CORAÇÃO ABERTO E CONFIANTE!
Em todos os momentos bons, neutros e
dolorosos, deve haver o cultivo constante, para que possamos dizer: AQUI EXISTE
VIDA!
Eu, você, nós somos as rosas e as
roseiras do jardim de Deus e da humanidade!
Ir. Elenilza MI - 1986
Nenhum comentário:
Postar um comentário