Desenho: Sandy Regina R.B. |
AGITAÇÃO, ATACAMENTO x CALMA, PARAR x CORRER
Quem quiser escutar a si mesmo(a) e aos
outros, mantenha a calma no seu coração e sempre escutará melhor.
Se alguém só passa pela vida correndo,
perde a oportunidade de ver as pequenas coisas e certos detalhes das grandes.
Se alguém não
sai do lugar, perde a oportunidade de conhecer coisas novas e corre o risco de
“enferrujar”.
Quem corre muito precisa aprender a
parar e quem nunca corre, necessita aprender a correr; o melhor de tudo, não é aprender a correr ou a parar
simplesmente, mas é descobrir o tempo
certo para cada coisa.
Correr, ser ágil, usar de rapidez...,
conforme o momento ou a situação, é preciso e muito importante; mas, atacar-se,
agitar-se nunca é necessário e nem é sinônimo de rapidez e é sempre bom ter
presente essa diferença, pois, a agilidade ajuda e a agitação atrapalha.
Se alguém corre mais ou corre menos,
não deve forçar o(a) outro(a) a correr igual.
Deve-se observar se é necessário para aquela hora e se o(a) outro(a) tem
as mesmas condições de corrida. Pode ser
ruim se nunca corre ou se nunca pára, mas cada um(a) pode ajudar o(a) outro(a)
em algum ponto: ou a correr mais ou a parar mais. O equilíbrio é o ponto ideal e ele saberá a
hora de cada coisa.
Calma não é sinônimo de passividade,
preguiça, moleza, fechamento e semelhantes.
Calma é o estado de espírito sinônimo de paz, cautela, escuta,
aprendizagem... Ela “guarda e medita em
seu coração” todos os acontecimentos até que nasce nela a sabedoria.
Manter a calma não é sinônimo de
“deixar cair o mundo”, mas é sustentar o mundo exatamente para não cair, pois,
manter a calma é um estado de espírito diferente de ser passivo, parado,
indiferente, de “não ligar para as coisas”, de não ter opinião; mas, saber
correr quando se precisa (para não se atrasar nem atrasar a vida do
outro), expressar suas opiniões e
escutar as dos outros sem se agitar, sem se atacar, ou seja, fazer o que deve
ser feito e como deve ser feito e tentar novamente quando não acertar.
A calma é como a serenidade: não se
enche de orgulho, não pára no meio do
caminho, não acha que faz mais que os outros, não deixa o serviço para os
outros se ela pode fazer, não se queixa nem reclama da vida, está sempre atenta
para situações de emergência. Ela sempre
saberá correr em situações necessárias.
Tem o coração em paz.
Nunca se deve cobrar o adiantamento de
uma pessoa se ela chega conforme o horário combinado, pois, não há motivo para
inquietação e, se por acaso, houver algum atraso, antes de brigar, xingar,
reclamar ou “derrubar o mundo”, é melhor perguntar primeiro o que aconteceu,
porque sempre há possibilidades de imprevistos na vida de cada pessoa. Todavia, observar a pontualidade, ficam fora
os motivos de reclamações, tanto para os “adiantados” como para os “atrasados”.
Nem toda hora é hora de correr, também
é preciso saber parar e contemplar as coisas e pessoas ao nosso redor e está atento(a) a tudo o que nos
cerca. Se for hora de correr, corre-se;
se for hora de parar, pára-se. O
importante é perceber cada situação.
Correr numa
hora que se deve parar faz da vida um desastre.
Parar numa hora que se deve
correr, também é um desastre de vida.
Corra, adiante-se, faça as coisas o
mais rápido que puder, mas com cuidados e sem stress, pois, fazer sempre tudo
correndo, pode lhe fazer parar de vez.
Não pare no meio do caminho, faça o
que for preciso de acordo com suas condições físicas e o tempo que se tem. Em
outras palavras, mantenha um ritmo normal.
Corra nas emergências, pare no momento de descanso e viva a vida sempre
com encanto e entusiasmo.
Do Livro “Aprendendo
com a Vida”
Autoria: Ir. Elenilza –
SMI
Inspiração: em 2005.
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