OS TRÊS MUNDOS (do Ser Humano)
Uma criança em gestação vai se desenvolvendo sem a preocupação de que, um dia, perderá o seu “ninho” quentinho e aconchegante, sua “piscinazinha” onde nada todos os dias, enfim, o seu pequeno mundo que lhe dá tudo o que precisa, no ventre acolhedor de sua Mãe. E a criança se sente muito bem ali que não deseja outro mundo.
Todavia, todo mundo que não é eterno, chega ao seu fim. Na gestação, chega a hora do Parto, do Nascimento. É um momento difícil para a Mãe e para a Criança; ambas sofrem: a Mãe com a dilatação do corpo, da pelve, para dar passagem à criança; a criança, ao nascer, chora, sente a dor necessária na abertura dos pulmões para poder respirar. Instantes depois, é colocada nos braços da Mãe e, aqueles primeiros contatos externos, complementados com carinho e amor, fazem as duas esquecerem os momentos de dor que acabaram de passar.
Começa aí, “dada à Luz” (do sol, das estrelas, da lua, elétrica...), sua vivência no mundo II. Começa ver as luzes, as pessoas, as cores e muitas outras coisas diferentes do seu primeiro mundo. “Que bonito, aqui é bom, é muito melhor que o outro”. Acaba gostando tanto desse mundo que não quer mais sair dele, esquecendo-se praticamente do seu primeiro mundo. “E o terceiro mundo?” Ele é o mais misterioso! Contudo, ele é maravilhoso, estupendo, lindo; não há igual em beleza “os olhos jamais viram e a mente não consegue imaginar”, é o mundo perfeito, nós o chamamos de CÉU!
Muito embora há alguns sofrimentos na passagem de um mundo para o outro, superada esta, entenderemos que foi preciso. E assim, passamos pelas trevas (mundo sem luz), como na barriga da mãe que não há luz (a não ser a Luz inicial da fecundação); passamos pelas luzes e trevas (como o mundo em que habitamos), que hora estamos na luz e hora estamos nas trevas, no escuro, como o dia e a noite como também na vida espiritual ainda temos uma idéia, uma experiência muito vaga de Deus, poucas iluminações do mundo futuro, etc, a não ser a quem Deus quis revelar e que soube captar a sua mensagem, para no final, permanecermos plenamente na Luz, na união plena com Deus que é nossa grande LUZ.
No primeiro mundo, há um tempo fixado para todos os seres humanos, nove meses, exceto os prematuros; no segundo, há um limite variável de tempo de uma pessoa para outra, podendo ir até mais de cem anos; no terceiro, não há mais limite de tempo, é eterno. Não há mais perigo de gestação e de vida.
Após o toque de Luz de Deus, na hora da fecundação, o primeiro mundo passa a ser vivenciado por Mãe e filho(a), a criança tem contato diretamente com a Mãe. No segundo, pais, mães, filhos, irmãos e outras pessoas que vão se achegando, mas sempre sentindo falta de um contato diretamente com Deus ou quem ainda não o descobriu, sente a falta de algo que lhe preencha totalmente. O terceiro mundo, o perfeito, o pleno, é regido pelo Pai, Filho e Espírito Santo (Deus). “E aí, não tem Mãe?” Sim, claro que tem. É só fechar os olhos e ver, pois, Deus é Pai e Mãe ao mesmo tempo, além de ser Filho, Amigo, Espírito que nos guia... e no mundo nosso atual não há espaço para defini-lo, é indefinível na sua totalidade, mas está mais presente do que se pode imaginar.
É para esse terceiro mundo que nós estamos caminhando, não porque nós merecemos tê-lo como prêmio, mas porque a bondade de Deus é tão grande que fez Jesus Cristo querer, dizer e fazer por onde nós pudéssemos chegar lá. Pelos méritos de Jesus Cristo, pelo amor infinito de Deus, nós teremos o CÉU, veremos Deus face à face,
completando todo o processo de nossa vida, a não ser que alguém, por pura liberdade, não queira. Mas é o grande presente de Deus dá a ressurreição, a vida plena!
Obrigada, Senhor, pela tua vida em nós, por nos fazer vida de tua VIDA. Amém!
Autoria: Ir. Elenilza - SMI
Inspiração: em 1996
Muito lindo este escrito Ir. Elenilza, me transportei para o passado, fiquei pensando em como é bom viver e que também o nosso terceiro mundo nos aguarda como um momento sublime de estar com o nosso maravilhoso Deus.
ResponderExcluirbjs